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Construção do fotorrealismo em 3D para arquitetura e mercado imobiliário


A inspiração em fotografias e a construção de detalhes como luz, sombra e história são elementos com apelo emocional que conectam pessoas e despertam pertencimento.

O desafio de transmitir emoção por meio de imagens inclui alguns dilemas. Por um lado, clientes esperam que todas as informações sobre o seu projeto sejam transmitidas e, por outro, artistas 3D se desafiam a introduzir uma “camada emocional” e criar um senso de lugar.

O que atrai uma pessoa para o desejo de pertencer a um espaço? A imagem fotorrealista engloba duas categorias (informativa ou emocional) e a exploração das emoções está relacionada com os detalhes em um cenário: uma taça de vinho pela metade, um livro aberto, um gato aninhado em uma almofada no sofá, a textura dos materiais com jogo de luzes e sombras. O fotorrealismo se desafia a “mostrar que existe vida” em uma imagem.

Técnicas do cinema são aplicadas em muitos trabalhos com a finalidade de tornar renderizações e vídeos cada vez mais atraentes aos espectadores. Os detalhes que compõem a imagem fazem toda a diferença para um resultado final que gera aproximação e desperta sensações.


Mateus Ladeira, Senior 3D Artist e PO (Product Owner) na Elephant Skin, fala um pouco sobre isso:

“Geralmente o mercado imobiliário tem uma preferência por imagens que mostram o ambiente todo, mas sempre tentamos apresentar outras opções de câmeras de detalhes para o cliente, porque acreditamos que essas câmeras podem conectar melhor o espaço com o cliente final. Uma câmera focada em uma poltrona com uma luz pontual em cima; um livro aberto ou uma taça de vinho em cima da mesa lateral, são exemplos de imagens que conectam mais o cliente final com o projeto que está sendo construído”.

Mateus também acrescenta que, trabalhar com câmeras de detalhes não exclui a relevância da imagem geral, já que o futuro comprador do imóvel deseja ver a amplitude do espaço no qual deseja investir, porém a imagem do detalhe irá cativá-lo despertando emoções, transportando-o para aquele lugar.

Storytelling – detalhes que ajudam a tecer a narrativa

Enquanto o aspecto “informativo” é utilizado para traduzir o intuito do arquiteto ou incorporadora de comunicar os acabamentos materiais, dimensões e detalhes da estrutura, o “emocional” trata da complexa tarefa de despertar sensações particulares dentro de um espaço ou conceito.

Comunicar detalhes e o estilo de vida atua como um gatilho para uma resposta emocional a um projeto, o que também influencia no resultado final de uma imagem, como conta, Frederic Chomé, 3D Artist: “Eu gosto muito de criar o storytelling na imagem. Na cena de uma sala, por exemplo, coloco um livro aberto, óculos ao lado, uma manta que tenta mostrar que tinha uma pessoa lendo no sofá aconchegante, etc. A qualidade final de uma imagem está muito ligada às escolhas que se faz entre mostrar o ambiente mais amplo ou focar em detalhes que podem ser mais atrativos ao público.”

Na ES quando o cliente sugere algo que possa comprometer o realismo da imagem, em muitos casos é dialogado sobre novas possibilidades para atender as necessidades do cliente, porém sem perder a qualidade da imagem. “Entendemos o que o cliente deseja e tentamos traduzir isso”, argumenta Mateus.

A solução para conseguir atender às principais necessidades do cliente, segundo ele, é trabalhar mais a amplitude do ambiente em algumas imagens, mas também ter as opções de imagens com maior foco nos detalhes e no storytelling no que se deseja transmitir como lifestyle para o público.

Trabalho colaborativo influencia na qualidade final da imagem

A ES conta com um time de profissionais que trabalha de forma colaborativa e esse é um dos principais diferenciais para o resultado final de alta qualidade das imagens.

O artista finaliza a imagem e compartilha com o time e os outros artistas apontam os detalhes que poderiam ser melhorados, seja do ponto de vista técnico ou subjetivo do projeto. Uma imagem pode ser facilmente feita em 1 ou 2 dias, porém com essa troca entre a equipe, com feedbacks internos para lapidar a imagem, faz com que necessitemos de 3 ou 4 dias para a finalização, com o objetivo de alcançar a melhor qualidade possível.

Os artistas embora atuem como junior, intermediários ou seniors, encontram uma oportunidade ímpar dentro da ES: atuam no projeto do começo ao fim.

Antes os processos na empresa eram vivenciados separadamente pelos artistas, por exemplo, o júnior fazia a composição de cena, luz e câmera, depois passava essa imagem para o artista intermediário, que texturizava e evoluía nos materiais e, por fim, passava para o artista sênior para refinar, renderizar e fazer a pós-produção.

Foi notado que dessa maneira, isso atrapalhava a evolução dos artistas, já que faziam exatamente as mesmas coisas, então a equipe decidiu mudar essa lógica e agora todos os artistas trabalham em uma imagem do início ao fim, desde a composição até a pós-produção.


“Com essa transformação do processo, os artistas evoluíram muito e por isso a ES conta hoje com artistas completos, capazes de executar todas as etapas de produção da imagem, do início ao fim", detalha Mateus.

Essa construção em equipe é um diferencial, Frederic destaca o aprendizado e troca de conhecimento como fatores que influenciam na qualidade da entrega final.

“Entrei como Júnior na empresa e um diferencial para os resultados que temos é o quanto a agência investe nas pessoas que começam do zero para que trabalhem da melhor forma possível. É uma grande troca de experiências e aprendizados”.

Mateus traz uma reflexão importante sobre a empresa trazer flexibilidade e contribuir em qualidade de vida, um fator fundamental para artistas e pessoas que trabalham com criatividade.

“Quando você trabalha feliz, com qualidade de vida, faz toda diferença na imagem. É muito importante o tempo de respiro para fazer o que quiser, para poder ter aquele ócio criativo, porque somos artistas, não podemos estar atolados de coisas para fazer, pois em um ambiente estressante, a criatividade se perde”, comenta.

Hoje a ES tem um time incrível de artistas sensíveis, pessoas com olhares diferentes, pensamentos diferentes e essa pluralidade é o segredo que enriquece a qualidade das entregas e a satisfação dos clientes.


Written by:

Mateus Ladeira Senior 3D Artist and PO



Frederic Chomé 3D Artist

 

Gerente de Comunicação - Roberta Lemos | Estagiário de Comunicação – João Victor Campos

Jornalistas - Daiana Barasa and Juliana Rodrigues | Naiá

Entrevistados – Mateus Ladeira - Senior 3D Artist and PO | Frederic Chomé - 3D Artist


*Todos os direitos reservados para a Elephant Skin Group Corp.


Sobre Nós

Criada em Miami em 2017, a Elephant Skin oferece uma experiência de marca integrada para incorporadoras com o mais alto padrão de qualidade. Os nossos serviços incluem storytelling, renders 3D, desenvolvimento e elaboração de conceito, CGI, filmes, plantas baixas e tours interativos. Somos uma empresa para criadores e pensada para pessoas que nunca se acomodam.

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