O ‘risco de não correr riscos’
O ‘risco de não correr riscos’ pode ser prejudicial às mulheres porque as faz perder várias oportunidades transformadoras para as suas carreiras”, é o que afirma Saksi Tulsian, confundadora e CRO na POSist Technologies.
Ela ressalta sobre as pesquisas que mostram que um dos estereótipos mais comuns que precisam ser desafiados é o de que as mulheres são naturalmente avessas a correr riscos. Além disso, é mostrado que assumir riscos não é uma qualidade inerente dos homens, porque é impulsionada pelo ambiente e pelas interações sociais.
Estudo realizado com 2.000 mulheres pela KPMG mostrou que apenas 8% das entrevistadas disseram que assumir riscos foi o que mais contribuiu para o seu sucesso profissional.
Para a atuação feminina em mercados novos, como é o caso do 3D, onde a maioria dos profissionais são homens, requer das empresas uma cultura mais inclusiva e que incentive a contratação de mulheres.
A Elephant Skin atualmente tem a atuação de 32 profissionais mulheres (o que representa 40%) e a CEO Giovanna Driessen é quem tem inspirado e trazido maior segurança para mais mulheres trabalharem na empresa.
Giovana defende a ideia de que as empresas necessitam incentivar não só a atuação das mulheres em contextos em que é predominante a participação masculina, mas em construir uma cultura favorável para o crescimento na carreira.
“É preciso criar uma cultura que elimine as barreiras que impedem as mulheres de almejar por novos cargos. Oferecer autonomia e o que é chamado hoje de ‘empoderamento’, espaço onde a mulher tem voz, é ouvida e com isso, se sente capaz de assumir posições de liderança, além de encarar novos desafios”, complementa.
Na ES, co-fundadora, iniciou sua jornada como Project Manager, foi promovida para o cargo de Manager Director, passou para Chief Operating Officer e assume atualmente a posição de CEO na agência global.
A empresa conta com a atuação de artistas e profissionais que desenvolvem projetos 3D, com objetivo de ampliar a rede de experts também para o público feminino.
A 3D Artist na Elephant Skin, Carolina Cataldo, conta que passou a se interessar pelo mercado 3D quando se deparou com a matéria de visualização arquitetônica na faculdade e decidiu se aprofundar no conhecimento dessa área.
“Utilizava o programa Max, que não tinha uma interface tão amigável quanto do ScketchUp, e era todo em russo e apenas homens ensinavam sobre ele. “Passei a ser procurada por colegas da faculdade para fazer imagens, comecei a divulgar alguns trabalhos no Instagram e foram surgindo oportunidades como freelancer”, conta.
Quando decidiu deixar um trabalho como arquiteta, Carolina foi encontrada no Behance pela ES, mas a sensação inicial não foi tão positiva. Ela tinha a crença de que não seria capaz por se sentir “muito júnior” e inexperiente para trabalhar em uma empresa global, como é a ES: “O homem, grande parte das vezes se inscreve em cargos em que não é plenamente capacitado e consegue a vaga, eu percebo que as mulheres, quando veem pelo menos dois pontos em que não são capacitadas, já pensam que é melhor não se inscrever. Quando entrei aqui, me senti um pouco acanhada, até então só tinha homens na produção e o que me deu força foi saber que a CEO da agência é uma mulher”.
Já a 3D Artist, Isadora Cervi, diz que enquanto estudava Arquitetura, conheceu o programa SketchUp, passou a fazer cursos de Max e começou a produzir imagens, mas, com o passar do tempo, se viu em um lugar de estagnação e foi nesse momento que foi chamada pela ES, por meio de um grupo no Facebook: “Passei a atuar na ES na área de modelagem, que era um setor novo, já tive experiências anteriores de perceber que não me davam crédito por ser mulher. Já aqui, sempre tive apoio, fui para o setor de imagens que até então era só de homens, mas me sentia valorizada. Aqui as pessoas são muito abertas para conversar e temos visto cada vez mais mulheres por aqui”, conta.
Henrique Driessen, arquiteto e fundador CGO da Elephant Skin, explica que a empresa criou uma “hierarquia tridimensional” com a presença de células autônomas que possuem o poder de decisão, além disso, em vez de procurar por talentos externos para ocupar novas posições criadas, a ES opta por oferecer oportunidade de crescimento para os profissionais que já atuam na empresa.
“O nosso mercado (imobiliário) é feminino, a maioria é mulher. Ainda dizem por aí que o mercado é masculino, mas o que vemos são mulheres liderando grande parte dos projetos. Dentre tantos clientes que a ES tem hoje, a maioria é feminina, são mulheres que coordenam projetos e profissionais arquitetos. Além disso, a nossa CEO, Giovana Driessen tem sido inspiradora para muitas mulheres aqui”.
Carolina que a princípio tinha a crença de ser ‘muito Jr’ e pouco experiente, atualmente já subiu dois cargos na ES, sendo reconhecida internamente por ser uma profissional diferenciada, com um olhar sensível aos detalhes.
Sensibilidade e o olhar aos detalhes é uma marca forte entre as mulheres
Carolina gosta muito de fazer imagens internas e acredita que o 3D vai além da técnica, porque tem um importante olhar artístico por trás e sensações que precisam ser consideradas antes do processo de criação.
“Quando você vê uma imagem de uma cozinha, por exemplo, é como se pudesse sentir o cheiro do cafezinho passado na hora, sente vontade de tocar os objetos, aquilo traz uma emoção, uma nostalgia de alguma coisa. O que me empolga no 3D são os desafios e as possibilidades de fazer coisas diferentes. Eu gosto de ser capaz de fazer qualquer coisa”, conta.
Já Isadora é apaixonada por modelos mobiliários e pelos detalhes presentes como a costura dos tecidos, os drinks e pelas tantas possibilidades que podem ser exploradas em uma cena: “Mesmo se tratando de um projeto de arquitetura, sempre conseguimos dar um toque diferente nas imagens e isso é inspirador de certa forma”, acrescenta.
Se você já atua no 3D - Por que não se arriscar mais?
“Tem muitas mulheres no 3D, o que falta é “dar a cara a tapa” porque muitas vezes você deseja entrar em um lugar, mas não se candidata porque acha que não é o suficiente e que precisa saber mais. A dica que dou é se arrisque mais”, encoraja Carolina.
Para Isadora, muitas mulheres se sentem intimidadas para divulgarem o seu trabalho: “Nos grupos nas redes sociais, percebo que tem poucas mulheres postando e isso talvez aconteça por ser um espaço predominante de homens. Então, divulgue o seu trabalho, eu consegui muitas oportunidades assim e não se renda ao medo”.
A Elephant Skin tem uma forte cultura que prioriza o crescimento e o avanço na carreira de profissionais do sexo feminino e masculino, sobretudo para pessoas dispostas a aprender e que estão em diferentes níveis de conhecimento técnico.
Uma excelente oportunidade de se desenvolver e abraçar novas experiências no mercado, como é o caso do expressivo crescimento da arte em 3D e arquitetura digital.
Topa um desafio? Talvez esse seja o seu lugar!
Escrito por:
Carolina Cataldo 3D Artist
Isadora Cervi 3D Artist
Gerente de Comunicação - Roberta Lemos | Estagiário de Comunicação – João Victor Campos
Jornalistas - Daiana Barasa and Juliana Rodrigues | Naiá
Entrevistadas – Carolina Cataldo - 3D Artist | Isadora Cervi - 3D Artist
*Todos os direitos reservados para a Elephant Skin Group Corp.
Sobre Nós
Criada em Miami em 2017, a Elephant Skin oferece uma experiência de marca integrada para incorporadoras com o mais alto padrão de qualidade. Os nossos serviços incluem storytelling, renders 3D, desenvolvimento e elaboração de conceito, CGI, filmes, plantas baixas e tours interativos. Somos uma empresa para criadores e pensada para pessoas que nunca se acomodam.
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