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Como a TI foi impactada no contexto de trabalho remoto?
Presidentes de grandes corporações (57%) consideram o setor de TI protagonista para o crescimento da empresa
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Uma pesquisa realizada pela McKinsey mostrou que a pandemia de Covid-19 acelerou a adoção de tecnologias digitais e transformou a realidade dos negócios para sempre. A TI foi fundamental no formato de trabalho remoto, assumindo um novo olhar para esse setor.
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No levantamento do Instituto for Business Value (IBV), quando as empresas foram questionadas sobre quem da equipe desempenha um papel fundamental para a organização nos últimos 3 anos, 57% dos presidentes indicaram o CIO (Chefe de Tecnologia da Informação) como protagonista.
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Na busca pela competitividade, empresas precisam compreender este novo cenário e estar abertas a novas estratégias e práticas. A adoção de novas tecnologias não apenas oferece vantagens em economia de recursos, mas é um fator importante que decide rumos para o futuro do mercado.
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Sid Oliveira, IT Manager, vivenciou a transição da TI como uma área mais técnica voltada apenas à resolução de problemas e com o menor contato possível com pessoas para uma TI no trabalho remoto, que vivencia uma realidade de maior comunicação e de trabalho colaborativo.
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Há pessoas por trás da TI, a TI é para pessoas
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O especialista diz que frequentemente participa de eventos para conhecer as novidades sobre novos softwares e ferramentas, mas também acredita que “não adianta ter um software se o time não conta com uma gestão de equipe”.
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Ele conta que atualmente a equipe está muito alinhada com a estratégia da ES, de onde a empresa quer chegar e, para isso, deixou de ter uma atuação puramente técnica (de abrir um chamado e atender), para uma postura de entender a empresa no geral e se preparar para todo o movimento de crescimento que se espera.
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O Institute for Business Value (IBM) traz em uma pesquisa a relevância para o cenário atual de fatores como a inovação aberta, parcerias com o ecossistema e a construção de propósitos que geram confiança e fortalecem o relacionamento com os funcionários.
Leonardo Lopes, IT Support na ES, considera a TI como um setor muito além de ‘apagar incêndios’ e resolver problemas tecnológicos em uma organização. Antever os problemas é também parte de uma TI estratégica. “Eu vejo a TI como uma forma de ligar os núcleos da empresa, assim se tornando a força motriz e a engrenagem que faz tudo funcionar de maneira sólida e coesa”, complementa.
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A autonomia e maior participação
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O trabalho remoto foi novidade para muitos profissionais no cenário de pandemia e a comunicação com a TI precisou ser maior, principalmente a troca com profissionais que lidam com softwares específicos, como é o caso do artista 3D.
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O IT Support, Evanildo Cambras, conta que nunca tinha trabalhado remotamente e com 3D antes, foi a primeira vez na ES. “A TI é fundamental nesse setor para que tudo funcione bem e com sincronia. Sempre trazemos novos recursos, programas e maneiras de facilitar o dia a dia dos artistas 3D e da empresa como um todo”, pontua.
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A TI, assim como todos os demais núcleos na ES, tem participação nas decisões que são tomadas. Todas as direções da empresa e objetivos normalmente chegam à área de TI.
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Seja no momento de uma contratação, em que será preciso preparar uma estrutura de trabalho para o profissional, ou quando serão necessários novos materiais, alinhando com o time do financeiro.
'Abrir um chamado' é substituído por diálogo
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A TI já foi um ambiente em que predominava a técnica, logo, a comunicação entre os profissionais e demais setores, era pouco desenvolvida. No contexto de trabalho remoto, a atuação precisou ser diferente.
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“Antes era assim: você sentava na máquina, virava as costas e ia embora e muitas vezes nem falava com ninguém, apenas o necessário. Hoje preciso pensar em como falar com as pessoas, de que maneira posso ajudar e como fazê-las entender sobre os processos, explicando aquilo que estou fazendo. Você precisa ser claro e dar apoio”, compartilha Sid.
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Sid defende que é de extrema importância a TI durante o trabalho remoto dialogar com outros núcleos, como por exemplo, a área financeira, quando é necessário comprar materiais, estabelecendo uma relação de autonomia e confiança.
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Errar faz parte da estratégia e aprendizado. “Só erra quem faz”
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A tecnologia traz muitas inovações e melhorias em todas as áreas, seja no momento de fazer uma viagem, para avanços na área da saúde, para facilitar ações no dia a dia, etc. Isso ficou muito mais evidente durante a crise pandêmica.
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Mas na mesma proporção que a tecnologia traz facilidades também chama ao desafio de melhorias na comunicação humana.
Atualmente, é importante que o profissional seja estimulado a aprender e vencer os próprios desafios internos, como o medo de cometer erros, algo que pode ser carregado de outras experiências.
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“Eu tinha muito medo de errar e, por isso, deixava de fazer algo que poderia ser muito legal. Muitas vezes eu deixei de opinar porque tinha experiências passadas em que a TI só atende e não tem voz. Aqui me deram voz e me disseram: fale quando tiver uma ideia e erre tentando acertar”, compartilha Sid.
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E aí, o que pensa a respeito da TI no contexto das organizações que possuem o objetivo de expansão? Você é um profissional da área de TI e está vivenciando uma nova experiência no trabalho remoto? Compartilhe com a gente!
Gerente de Comunicação - Roberta Lemos
Jornalistas - Daiana Barasa and Juliana Rodrigues | Naiá
Entrevistado– Sidnei Cleiton de Oliveira, Gerente de TI e Evanildo Cambras, Suporte de TI
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