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Líder, mulher e mãe.
As empresas precisam se adaptar à potência feminina. Será que estão preparados para esse papo?
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A arquiteta e CEO, Giovana Driessen, “Gi”, diz que um dos objetivos da Elephant Skin é ser um local de trabalho que acolha as mulheres e todos os papéis que queiram exercer, tanto na vida pessoal como profissional.
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Na décima edição do ranking do Great Place to Work em 2021, a Elephant Skin ficou entre as 20 empresas premiadas como as melhores agências para se trabalhar, em que as pessoas são estimuladas a se desenvolverem pessoal e profissionalmente.
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Giovana é arquiteta e paisagista, já atuou em uma organização nos Estados Unidos e para chegar ao cargo atual, de CEO na ES, passou por diversos desafios que hoje são considerados inspiração para construir uma empresa acolhedora e que de fato gostaria para as mulheres, mães e pessoas de todo o mundo.
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A COO do Facebook, Sheryl Sandberg, acredita que muitas mulheres resistem a cargos de liderança porque não se sentem boas ou confiantes o suficiente. Sheryl já se sentiu culpada muitas vezes por deixar o filho na creche para ir trabalhar, enquanto ele abraçava as suas pernas para que não fosse. E quantas mulheres em todo o mundo, já não guardaram esse sentimento para si?
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TED “Why we have too few women leaders” with Sheryl Sandberg
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A CEO do BIG (Bjarke Ingels Group), Sheela Søgaard, diz que a mulher mãe, profissional, amiga e vulnerável a questões pessoais está fazendo o seu melhor no escritório e sendo incrível em tudo o que faz, mas ainda assim, acredita que o papel mais difícil é o da maternidade.
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Ambas as mulheres são algumas das referências que a CEO Giovana Driessen tem como inspiração. Depois que se tornou mãe, passou a conciliar mais uma tarefa em sua vida.
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“Eu tenho muitas versões, sou mãe, mulher, profissional, esposa, e gosto de todas elas, não quero abrir mão de nenhuma. Sabendo que não é uma escolha fácil e mesmo em um ambiente acolhedor como a Elephant Skin, todas as minhas versões são apaixonadas por desafios”.
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A questão é: as mulheres também são ambiciosas e gostariam de trabalhar em um espaço mais flexível, com oportunidade de crescimento e que acolha o seu contexto de vida, como ter uma família e filhos.
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Uma pesquisa realizada no portal The Guardian, aponta que 65% das mulheres entre 18 e 44 anos gostariam de crescer no local de trabalho, mas precisam de opções mais flexíveis, que acolham as suas escolhas e estilo de vida.
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Na Noruega, por exemplo, as necessidades de cuidado parental são compartilhadas após o nascimento de um bebê, 40% das mulheres fazem parte de conselhos de administração nas empresas e ambos (homem e mulher) podem ter carreiras que se enquadram a uma vida familiar ou flexível ao estilo pessoal.
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Nem sempre é necessário abrir mão de uma situação em detrimento da outra, desde que a empresa acompanhe essa mudança e reconheça o desejo da mulher de manifestar papéis de liderança, diretoria, sem abrir mão da maternidade.
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“É claro que na maternidade os horários serão diferentes assim como a disponibilidade, mas podemos adaptar. Sabemos que esse é um período único, não vai ser para o resto da vida assim, mas no momento, é uma fase que precisa de acolhimento”, comentou.
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Representatividade feminina em cargos de liderança
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Quais seriam as considerações das mulheres na hora de escolher um ambiente para trabalhar? Giovana compartilha que já ouviu de outras mulheres que trabalham com ela, que escolheram a empresa quando viram que tinha uma mulher na liderança e não só homens.
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“Me sinto muito feliz por isso. Elas e muitas outras mulheres também me inspiram. Busco por representatividade feminina, mas também quero representar as mulheres, mães, profissionais, esposas, namoradas, amigas, entre tantos papéis”, conta.
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Crescer profissionalmente para a mulher que também é mãe não é uma tarefa tão simples. Um estudo da Women in the Workforce em 2021, descobriu que 1 em cada 3 mães consideraram diminuir sua força de trabalho ou responsabilidade de cuidar das crianças durante a pandemia. Os fatores são sobrecarga, não ter ajuda no ambiente familiar ou pouca flexibilidade no ambiente de trabalho.
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Giovana reflete que ninguém precisa ter um papel diferente para cada situação na vida. Todos podem se desenvolver, alcançar novas posições e continuar sendo quem são.
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Compartilha que durante um ano, por diversas vezes, fez reuniões com a câmera fechada, pois estava amamentando o filho. Precisou adequar novos horários e voltar ao trabalho mais tarde. “Quando a empresa não oferece flexibilidade, dificulta para a mulher que é mãe e necessita desenhar sua própria rotina”, completa.
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A flexibilidade é válida para todos os funcionários
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Construir um ambiente flexível aos diferentes perfis de pessoas é fundamental e não só para as mulheres, mas para todos os funcionários que consideram importante organizar a própria rotina. Giovana ressalta que a questão não é dar vantagens às mulheres, mas sim a oportunidade para ela se adaptar a uma nova realidade que também exige a sua presença e dedicação.
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“Se eu preciso dar atenção ao meu filho de manhã e posso trabalhar a noite, perfeito! Mas que isso não seja regra somente para quem têm filhos e sim para todos os profissionais.
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A ideia é proporcionar um ambiente seguro para que cada mulher ou pessoa possa trabalhar da forma que entende ser a mais eficiente e produtiva. O que é flexibilidade para uma pessoa, não significa a mesma coisa para outra.
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“Se uma amiga viesse trabalhar aqui e me pedisse um conselho, eu diria: Por mais que surjam situações desafiadoras, por mais que você sinta medo em algum momento, não deixe que esse sentimento seja maior do que a sua vontade de crescer”.
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Liderança feminina é um ato de coragem, principalmente se o seu desejo é trilhar esse caminho de forma autêntica, carregando aquilo que jamais pode abrir mão: você e a sua história.
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Aqui você pode ser a sua melhor versão! Be an Elephant!
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#BeAnElephant #womenempowerment
Gerente de Comunicação - Roberta Lemos
Jornalistas - Daiana Barasa and Juliana Rodrigues | Naiá
Entrevistado– Giovana Driessen - CEO
Todos os direitos reservados para a Elephant Skin Group Corp.